Minha especialidade é a cirurgia vascular. Ela é dividida em três grandes capítulos:
1. VeiasAs veias trazem de volta o sangue dos órgãos ao coração.
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2. ArtériasAs artérias levam o sangue do coração a todos os órgãos do corpo, sendo responsável pela nutrição dos tecidos.
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3. Vasos LinfáticosOs vasos linfáticos absorvem o liquido (linfa) que estravasa dos capilares.
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Capítulo 1: Veias
Telangectasias (Vasinhos)
Telangectasias são aqueles vasinhos de cor vermelho azulada que se localizam na pele das pernas dos pacientes e que afligem as mulheres, em qualquer idade, quanto ao aspecto estético.
Ao longo do tempo surgiram diversas técnicas para o tratamento destes vasinhos, mas o mais tradicional, eficiente e confiável continua sendo a escleroterapia medicamentosa, que consiste na injeção de substancias, com micro agulhas nestes vasos com o intuito de "secá-los" (realizar uma esclerose).
Ao longo do tempo surgiram diversas técnicas para o tratamento destes vasinhos, mas o mais tradicional, eficiente e confiável continua sendo a escleroterapia medicamentosa, que consiste na injeção de substancias, com micro agulhas nestes vasos com o intuito de "secá-los" (realizar uma esclerose).
Varizes de membros inferiores
As Varizes dos membros inferiores, como as telangectasias, são as duas patologias de maior incidência. Localizam-se nos membros inferiores, abaixo da pele da perna, e são caracterizadas por vasos dilatados e tortuosos de forma permanentemente. Segundo seu estágio, podem produzir dor, incapacide laborativa e até úlceras varicosas.
A função das veias no corpo é de trazer de volta para o coração o sangue dos tecidos. Nos membros inferiores existem dois sistemas de retorno: o superficial e o profundo. Isso nos possibilita remover parte do sistema superficial, sem alterar o retorno venoso, que consiste no tratamento cirúrgico das varizes.
Nem sempre o tratamento para varizes é cirúrgico. Ele depende da fase em que se encontra a doença, da idade do paciente, de suas comorbidades e da sua disposição para submeter-se ao procedimento.
A cirurgia de varizes de membros inferiores vem sofrendo inúmeras inovações nos últimos anos. Tradicionalmente a cirurgia consiste em se retirar a veia safena interna ou externa (desde de que esteja insuficiente comprovadamente) por meio de uma haste metálica denominada fleboextrator, e as veias colaterais são retirada com microincisões e auxilio da agulha de croche. Mais recentemente foram propostas duas alternativas para a ablação da veia safena interna ou externa, o raio laser ou a radiofrequencia. Os dois metodos são bem semelhantes, ou seja, é introduzida uma fibra no interior da veia doente e aplicado o raio laser ou ondas de radiofrequencia, que nada mais é que transformar estas ondas em altas temperaturas que fazem com que a veia se contraia e se oclua definitivamente. As veias colaterais são removidas do mesmo modo que na cirurgia tradicional, com microincisões e agulha de crochê.
Na Europa, principalmente na Espanha, há alguns anos foi desenvolvido o método de introdução de solução esclerosante em forma de espuma nas veias varicosadas, também com o intuito de ocluir completamente a veia doente.
Todos os métodos possuem vantagens e desvantagem e o seu médico é a pessoa mais indicada para orinta-lo sobre o melhor método para cada caso.
A função das veias no corpo é de trazer de volta para o coração o sangue dos tecidos. Nos membros inferiores existem dois sistemas de retorno: o superficial e o profundo. Isso nos possibilita remover parte do sistema superficial, sem alterar o retorno venoso, que consiste no tratamento cirúrgico das varizes.
Nem sempre o tratamento para varizes é cirúrgico. Ele depende da fase em que se encontra a doença, da idade do paciente, de suas comorbidades e da sua disposição para submeter-se ao procedimento.
A cirurgia de varizes de membros inferiores vem sofrendo inúmeras inovações nos últimos anos. Tradicionalmente a cirurgia consiste em se retirar a veia safena interna ou externa (desde de que esteja insuficiente comprovadamente) por meio de uma haste metálica denominada fleboextrator, e as veias colaterais são retirada com microincisões e auxilio da agulha de croche. Mais recentemente foram propostas duas alternativas para a ablação da veia safena interna ou externa, o raio laser ou a radiofrequencia. Os dois metodos são bem semelhantes, ou seja, é introduzida uma fibra no interior da veia doente e aplicado o raio laser ou ondas de radiofrequencia, que nada mais é que transformar estas ondas em altas temperaturas que fazem com que a veia se contraia e se oclua definitivamente. As veias colaterais são removidas do mesmo modo que na cirurgia tradicional, com microincisões e agulha de crochê.
Na Europa, principalmente na Espanha, há alguns anos foi desenvolvido o método de introdução de solução esclerosante em forma de espuma nas veias varicosadas, também com o intuito de ocluir completamente a veia doente.
Todos os métodos possuem vantagens e desvantagem e o seu médico é a pessoa mais indicada para orinta-lo sobre o melhor método para cada caso.
Capítulo 2: Artérias
Aterosclerose
A doença que mais acomete as artérias de todo o organismo é Aterosclerose (placa de gordura ocluindo a luz do vaso). A partir deste evento, dependendo do vaso acometido vamos ter as patologias correspondentes:
Dependendo do grau de estreitamento da luz das artérias dos membros inferiores, ou mesmo o sua oclusão total, o paciente poderá apresentar claudicação intermitente, dor de repouso e gangrena da extremidade acometida. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.
A cirurgia consiste em promover a restauração da circulação obstruída, que poderá ser realizada nos moldes tradicionais, ou seja, por pontes ou endarterectomias ou por cirurgia endovascular, minimamente invasivas.
A aterosclerose pode também levar as artérias a uma dilatação, geralmente localizada. Estas dilatações ou aneurismas, podem ocorrem em qualquer território arterial, mais freqüentemente encontrada na aorta abdominal infra-renal, artérias ilíacas, popliteas etc.
- Infarto Agudo do Miocardio
- Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - derrame cerebral
- Doença arterial obstrutiva periférica. (DAOP)
Dependendo do grau de estreitamento da luz das artérias dos membros inferiores, ou mesmo o sua oclusão total, o paciente poderá apresentar claudicação intermitente, dor de repouso e gangrena da extremidade acometida. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.
A cirurgia consiste em promover a restauração da circulação obstruída, que poderá ser realizada nos moldes tradicionais, ou seja, por pontes ou endarterectomias ou por cirurgia endovascular, minimamente invasivas.
A aterosclerose pode também levar as artérias a uma dilatação, geralmente localizada. Estas dilatações ou aneurismas, podem ocorrem em qualquer território arterial, mais freqüentemente encontrada na aorta abdominal infra-renal, artérias ilíacas, popliteas etc.
Procedimentos Endovasculares
A cirurgia endovascular é um método minimamente invasivo, com taxas significativamente melhores de recuperação. No exemplo ao lado um caso de aneurisma de aorta abdominal, onde foi utilizada uma Endoprotese de aorta.
Capítulo 3: Vasos Linfáticos
Linfedemas
As doenças linfáticas mais encontradas na prática vascular são representadas pelos linfedemas, inchaço das pernas que podem apresentar-se discretos ou atingirem proporções gigantescas quando são denominados elefantíase.
As causas mais comuns dos linfedemas são as erisipelas recidivadas dos membros inferiores. São portanto chamadas de linfedema secundário.
O linfedema primário, mais raramente encontrado, refere-se a pacientes que possuem uma deficiência de vasos linfáticos nos membros inferiores, geralmente é uma doença familiar.
As causas mais comuns dos linfedemas são as erisipelas recidivadas dos membros inferiores. São portanto chamadas de linfedema secundário.
O linfedema primário, mais raramente encontrado, refere-se a pacientes que possuem uma deficiência de vasos linfáticos nos membros inferiores, geralmente é uma doença familiar.